Claudia Abreu conquista os telespectadores com sua
interpretação da rainha do eletroforró Chayene, da novela global "Cheia de
Charme". Muito diferente da personagem, porém, Claudia se diz vaidosa -
mas sem excessos. Confira trechos da estrevista da estrela à edição de maio de
2012 da revista CLAUDIA sobre o tema beleza:
Como você se sente com a sua aparência?
Sem mentira, hoje me acho mais bonita do que quando eu tinha
20 anos. Embora eu veja uma ruguinha aqui e um pneuzinho ali, não tenho mais
bochechas e sinto que o meu corpo tem formas mais definidas. Agora sou mais
simétrica. A maturidade é um bem-estar. Ela nos dá uma contemplação e uma
serenidade que a juventude não permite. A juventude traz aflição.
Graças a Deus, a minha vaidade não me enlouquece. Ela
existe, é óbvio! Sou atriz, quero ter uma boa aparência, e às vezes é difícil
você ver que o tempo traz mudanças. Mas prefiro que falem da minha ruga do que
do meu Botox, sabe? Quero ser uma mulher de verdade, com a minha idade. Eu me
cuido, mas o cuidado não pode descaracterizar minha fisionomia, muito embora eu
não esteja julgando as mulheres que fazem milhões de retoques. Porque mexer
também é uma decisão difícil.
A atriz Cate Blanchett apareceu com todas as suas ruguinhas
na capa da revista americana "Intelligent Life" e foi muito elogiada
por isso. Será que estamos vivendo uma mudança no padrão de beleza? Em vez das
mulheres saradas, o bonito agora são as mulheres reais?
Talvez seja o fim do ciclo da neurose coletiva em busca da
juventude eterna, da histeria da malhação e da onda de paralisar o rosto para
reter o tempo. Hoje em dia, inclusive, tem uma história de que, em Hollywood,
há dificuldades para escalar mulheres que mexeram muito no rosto. Porque elas
ficaram sem idade. Não são jovens e também não são velhas. Mas eu não sou
contra fazer retoques se isso traz um alívio. Só acho que é preciso manter o
bom senso.
Fonte: mdemulher
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